Para assinalar este dia, divulgamos alguns Livros de Poesia existentes na Bepamf.
Primeiro Livro de Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen
«Constituído por obras de poetas de todos os países de língua oficial portuguesa, O Primeiro Livro de Poesia é um livro de iniciação, destinado à infância e à adolescência e onde procurei reunir poemas que, sendo verdadeira poesia, sejam também acessíveis ...(do posfácio de Sophia de Mello Breyner Andresen). 1994 - Lista de Honra do IBBY ilustração .
«Constituído por obras de poetas de todos os países de língua oficial portuguesa, O Primeiro Livro de Poesia é um livro de iniciação, destinado à infância e à adolescência e onde procurei reunir poemas que, sendo verdadeira poesia, sejam também acessíveis ...(do posfácio de Sophia de Mello Breyner Andresen). 1994 - Lista de Honra do IBBY ilustração .
101 Poetas de Inês Pupo
Qualquer leitor poderá por si só encontrar aqui os poetas que se tornarão seus companheiros para o resto da vida. Leituras feitas na sala de aula, sob orientação do professor, e em parceria com colegas da mesma idade, hão-de proporcionar experiências inesquecíveis e de efeito decisivo no amor pela língua e pela literatura.
Qualquer leitor poderá por si só encontrar aqui os poetas que se tornarão seus companheiros para o resto da vida. Leituras feitas na sala de aula, sob orientação do professor, e em parceria com colegas da mesma idade, hão-de proporcionar experiências inesquecíveis e de efeito decisivo no amor pela língua e pela literatura.
O Pássaro da Cabeça de Manuel António Pina
O pássaro da cabeça "Sou o pássaro que canta dentro da tua cabeça, que canta na tua garganta, que canta onde lhe apeteça. Sou o pássaro que voa dentro do teu coração e do de qualquer pessoa (mesmo as que julgas que não). (...)"
Críticas de imprensa
O livro de poemas de Manuel António Pina e ilustrações de Joana Quental é uma boa surpresa. «O pássaro da cabeça», destinado a um público juvenil, parte de uma premissa: ‘Um poema é uma coisa sem importância’, afirmação de Raymond Queneau. E a cada página vamos sentindo precisamente o contrário. A não perder.in O Primeiro de Janeiro, Das Artes e das Letras.
O pássaro da cabeça "Sou o pássaro que canta dentro da tua cabeça, que canta na tua garganta, que canta onde lhe apeteça. Sou o pássaro que voa dentro do teu coração e do de qualquer pessoa (mesmo as que julgas que não). (...)"
Críticas de imprensa
O livro de poemas de Manuel António Pina e ilustrações de Joana Quental é uma boa surpresa. «O pássaro da cabeça», destinado a um público juvenil, parte de uma premissa: ‘Um poema é uma coisa sem importância’, afirmação de Raymond Queneau. E a cada página vamos sentindo precisamente o contrário. A não perder.in O Primeiro de Janeiro, Das Artes e das Letras.
Pequeno Livro de Desmatemática de Pedro Proença, Manuel António Pina
Com versos do poeta Manuel António Pina e desenhos do pintor Pedro Proença, este "Pequeno Livro de Desmatemática" arrisca-se a tornar-se um clássico da literatura infantil em português. A curiosidade e a imaginação de Pina (e de Proença) dão-nos a ler a matemática de forma divertida. Os problemas de somar, subtrair (o crime não compensa, mas um matemático sempre pode "matematicar" na prisão), multiplicar e dividir, histórias de números (reais ou imaginários), do p, etc., que o autor resume na introdução à terceira parte do livro, que se transcreve: "Este pequeno livro está cheio de jogos com palavras e com alguns conceitos simples da matemática (por pouco ia a escrever a palavra com letra maiúscula!). Eu gosto de palavras. E de matemática também. Por isso brinco com elas. Brincar é uma coisa muito séria: quem quereria brincar com gente ou coisas de que não gosta?Este livro é um livro de "desmatemática" porque, aqui, os personagens da matemática, os números, os sinais, as contas, são tratados como gente, têm sentimentos, sonhos. Até fraquezas e defeitos. Como tu e como eu. É um jogo que eu gosto muito de jogar: imaginar como as coisas seriam se fossem ao contrário. Nem imaginas como o "Reino do Des" é às vezes divertido!Mas, e apesar de este não ser nem, valha-me Deus, querer ser um compêndio de Matemática (agora já se justifica, se calhar, a letra maiúscula), e ser apenas um pequeno livro de versos (alguns com teoremas escondidos), imaginei que, se tu conhecesses melhor dois ou três dos personagens deste livro, talvez a leitura dele pudesse ser um pouco mais interessante. Por isso te venho apresentar o amimigo zero (uma verdadeira nulidade, pensam alguns; o que eles se enganam!), os números negativos, os números imaginários, os números irracionais (raio de nome!), o misteriosíssimo e famosíssimo p. Talvez, quem sabe?, depois de teres conhecido estes, tu queiras conhecer outros. A maior parte das pessoas não calcula (a palavra calcular vem a propósito) a gente curiosa que vive na matemática!"
Com versos do poeta Manuel António Pina e desenhos do pintor Pedro Proença, este "Pequeno Livro de Desmatemática" arrisca-se a tornar-se um clássico da literatura infantil em português. A curiosidade e a imaginação de Pina (e de Proença) dão-nos a ler a matemática de forma divertida. Os problemas de somar, subtrair (o crime não compensa, mas um matemático sempre pode "matematicar" na prisão), multiplicar e dividir, histórias de números (reais ou imaginários), do p, etc., que o autor resume na introdução à terceira parte do livro, que se transcreve: "Este pequeno livro está cheio de jogos com palavras e com alguns conceitos simples da matemática (por pouco ia a escrever a palavra com letra maiúscula!). Eu gosto de palavras. E de matemática também. Por isso brinco com elas. Brincar é uma coisa muito séria: quem quereria brincar com gente ou coisas de que não gosta?Este livro é um livro de "desmatemática" porque, aqui, os personagens da matemática, os números, os sinais, as contas, são tratados como gente, têm sentimentos, sonhos. Até fraquezas e defeitos. Como tu e como eu. É um jogo que eu gosto muito de jogar: imaginar como as coisas seriam se fossem ao contrário. Nem imaginas como o "Reino do Des" é às vezes divertido!Mas, e apesar de este não ser nem, valha-me Deus, querer ser um compêndio de Matemática (agora já se justifica, se calhar, a letra maiúscula), e ser apenas um pequeno livro de versos (alguns com teoremas escondidos), imaginei que, se tu conhecesses melhor dois ou três dos personagens deste livro, talvez a leitura dele pudesse ser um pouco mais interessante. Por isso te venho apresentar o amimigo zero (uma verdadeira nulidade, pensam alguns; o que eles se enganam!), os números negativos, os números imaginários, os números irracionais (raio de nome!), o misteriosíssimo e famosíssimo p. Talvez, quem sabe?, depois de teres conhecido estes, tu queiras conhecer outros. A maior parte das pessoas não calcula (a palavra calcular vem a propósito) a gente curiosa que vive na matemática!"
Doze Naus de Manuel Alegre
Na poesia de Manuel Alegre — e não apenas naquela que obviamente imprimiu aos seus poemas a sua aura inicial — existe uma consciência profunda do tempo trágico que a título pessoal ou colectivo lhe foi dado viver (...) Porventura o mais dilacerado canto a um país impossível, a um destino colectivamente frustrado e idealmente exemplar, num momento em que o sentido da sua aventura vacila e se perfila diante de muitos portugueses como nebuloso ou mesmo inviável.
Na poesia de Manuel Alegre — e não apenas naquela que obviamente imprimiu aos seus poemas a sua aura inicial — existe uma consciência profunda do tempo trágico que a título pessoal ou colectivo lhe foi dado viver (...) Porventura o mais dilacerado canto a um país impossível, a um destino colectivamente frustrado e idealmente exemplar, num momento em que o sentido da sua aventura vacila e se perfila diante de muitos portugueses como nebuloso ou mesmo inviável.
Mensagem de Fernando Pessoa
Mensagem foi o único livro de poesia em língua portuguesa publicado em vida por Fernando Pessoa. Poema profético e utópico, onde se fundem a história e o esoterismo cristão, tem motivado interpretações contraditórias. Sem iludir a polivalência semântica, a complexidade e a ambiguidade da obra, mas também acreditando na sua coerência última, esta nova edição não prescinde da procura dos sentidos ocultos da palavra pessoana.
Trata-se de uma edição exemplarmente fixada, anotada e comentada por António Apolinário Lourenço, um dos seus grandes especialistas, também coordenador da colecção Biblioteca Lusitana, que este volume inaugura.
Sonetos de Florbela Espanca
Escritos nas primeiras décadas do século XX, os Sonetos de Florbela são a expressão poética da paixão sensual e da confissão feminina.Simultaneamente pujante e frágil, a poetisa revela, por vezes de forma egocêntrica e narcisista, uma feminilidade intranquila e insatisfeita, imersa na Dor e no Amor.Influenciada por poetas como António Nobre ou Antero de Quental, Florbela revelou-se pouco permeável aos grupos e movimentos literários da época e construiu uma estética própria, pautada por um discurso poético veemente, descomplexado, e livre de constrições sociais.
Mensagem foi o único livro de poesia em língua portuguesa publicado em vida por Fernando Pessoa. Poema profético e utópico, onde se fundem a história e o esoterismo cristão, tem motivado interpretações contraditórias. Sem iludir a polivalência semântica, a complexidade e a ambiguidade da obra, mas também acreditando na sua coerência última, esta nova edição não prescinde da procura dos sentidos ocultos da palavra pessoana.
Trata-se de uma edição exemplarmente fixada, anotada e comentada por António Apolinário Lourenço, um dos seus grandes especialistas, também coordenador da colecção Biblioteca Lusitana, que este volume inaugura.
Sonetos de Florbela Espanca
Escritos nas primeiras décadas do século XX, os Sonetos de Florbela são a expressão poética da paixão sensual e da confissão feminina.Simultaneamente pujante e frágil, a poetisa revela, por vezes de forma egocêntrica e narcisista, uma feminilidade intranquila e insatisfeita, imersa na Dor e no Amor.Influenciada por poetas como António Nobre ou Antero de Quental, Florbela revelou-se pouco permeável aos grupos e movimentos literários da época e construiu uma estética própria, pautada por um discurso poético veemente, descomplexado, e livre de constrições sociais.
Poesia Reunida de Manuel António Pina
Manuel António Pina (n. 1943) tem vindo a afirmar-se como um dos grandes nomes da poesia portuguesa contemporânea. Embora tardia (o que quererá talvez dizer mais maturada. Pina pertence aquela família de poetas que, como diz Prado Coelho, "vão retirando, diminuindo, eliminando, na suspeita de que estará sempre qualquer coisa a mais..."). O seu primeiro livro, datado de 74, tem justamente ( e ironicamente; uma ironia que bebeu em O’Neill e Cesariny, é algo que está muito presente nesta poesia) por título "ainda não é o fim nem o princípio do mundo calma é apenas um pouco tarde". De aí para cá, MAP publicou "Aquele que Quer Morrer" (1978), "Nenhum Sítio" (1984), "O Caminho de Casa" (1989), "Um Sítio onde Pousar a Cabeça" (1991), "Farewell Happy Fields" (1992), "Cuidados Intensivos" ( 1994) e "Nenhuma Palavra, Nenhuma Lembrança" (1999), que o leitor tem juntos nesta "Poesia Reunida", onde se acrescenta ainda o inédito "Atropelamento e Fuga". MAP é ainda autor de vários livros infantis (onde, e citando de novo Prado Coelho, "se torna brincadamente adulto"), e de crónicas (o jornalismo é a sua profissão. Trabalhou durante muitos anos no Jornal de Notícias, onde actualmente assina uma crónica regular, assim como na revista Visão). « ... um dos grandes nomes da poesia portuguesa actual (...) uma obra maior da literatura contemporânea.» Eduardo Prado Coelho, Público, "Mil Folhas" «Uma oportunidade para reavaliar no seu conjunto a singular obra poética de Manuel António Pina.» Expresso, Cartaz
Manuel António Pina (n. 1943) tem vindo a afirmar-se como um dos grandes nomes da poesia portuguesa contemporânea. Embora tardia (o que quererá talvez dizer mais maturada. Pina pertence aquela família de poetas que, como diz Prado Coelho, "vão retirando, diminuindo, eliminando, na suspeita de que estará sempre qualquer coisa a mais..."). O seu primeiro livro, datado de 74, tem justamente ( e ironicamente; uma ironia que bebeu em O’Neill e Cesariny, é algo que está muito presente nesta poesia) por título "ainda não é o fim nem o princípio do mundo calma é apenas um pouco tarde". De aí para cá, MAP publicou "Aquele que Quer Morrer" (1978), "Nenhum Sítio" (1984), "O Caminho de Casa" (1989), "Um Sítio onde Pousar a Cabeça" (1991), "Farewell Happy Fields" (1992), "Cuidados Intensivos" ( 1994) e "Nenhuma Palavra, Nenhuma Lembrança" (1999), que o leitor tem juntos nesta "Poesia Reunida", onde se acrescenta ainda o inédito "Atropelamento e Fuga". MAP é ainda autor de vários livros infantis (onde, e citando de novo Prado Coelho, "se torna brincadamente adulto"), e de crónicas (o jornalismo é a sua profissão. Trabalhou durante muitos anos no Jornal de Notícias, onde actualmente assina uma crónica regular, assim como na revista Visão). « ... um dos grandes nomes da poesia portuguesa actual (...) uma obra maior da literatura contemporânea.» Eduardo Prado Coelho, Público, "Mil Folhas" «Uma oportunidade para reavaliar no seu conjunto a singular obra poética de Manuel António Pina.» Expresso, Cartaz
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